10 Péssimos carros para se comprar

10 Péssimos automóveis para se comprar

Automóveis são uma invenção maravilhosa, mas como tudo no mundo, existem também os exemplares ruins, abaixo uma lista de 10 péssimas opções para se comprar hoje, ontem e sempre!

10 - 1899 Horsey Horseless

Horsey Horseless de 1899

O Horsey Horseless é uma daquelas idéias ingenuas que se provam feias e ineficientes, foi pensado para reduzir o estresse dos cavalos que à época, dividiam as ruas com os novos "automóveis", ele foi tão brilhantemente pensado que seu tanque de combustível ficava justamente na cabeça de cavalo colocada a frente do "Buggy".

O carro esta aqui não só por ser feio (O que ja é uma ótima justificativa alias), mas também é perigoso, ja que o combustível esta estrategicamente colocado no lugar mais perigoso do carro, a frente! 

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Agora imagine você no lugar do cavalo, vendo um negócio barulhento com meio cavalo empalhado na frente e fazendo barulho característico dos automóveis da época, e responda, será que ele realmente aliviava o estresse dos cavalos que dividiam a pista ?!?!

9 - 1911 Overland OctoAuto

Overland Octoauto de 1911, porque pagar apenas 4 pneus se você pode pagar por 8

O Designer Milton Reeves foi um daqueles homens que desafiavam o senso comum. Para ele, se quatro rodas era bom, imagina seis? 

Bom, melhor ainda seriam OITO! 

O então projetista pegou um modelo ja vendido a época, o Overland, e adicionou novos eixos e mais dois jogos de roda, criando assim este frankenstein de oito rodas e nenhuma encomenda chamado Overland Octoauto.

O carro foi apresentado no Indianápolis 500, o modelo nunca teve nenhuma encomenda realizada, já que gastava 2x mais pneus e dava 2x mais manutenção que os concorrentes, tudo isso para parecer que você estava andando em uma centopeia de rodas.

8 - 1913 Scripps-Booth Bi-Autogo

Parece ter vindo de um filme SteamPunk, o Scripps-Both Bi-Auto é uma
bike monstro de cobre e aço com meros 1500kg de peso e rodinhas retráteis

Este é um monstro e um visionário, desenhado por James Scripps-Booth, esta maquina tem o mérito de ser o primeiro V8 a circular nas ruas Norte Americanas.
Desenhado como uma moto, o Scripps-Booth é uma "moto" (hahaha) com rodinhas retráteis (igual aquelas que colocamos nas bicicletas para aprender a andar de bike), o que é uma benção se pensarmos que este brinquedo pesa quase 1.500 kg.

Com tubos de cobre por todo lado e um monstruoso motor na frente, esta moto é fruto de muito dinheiro, muito tempo de sobra por seu inventor e muita criatividade, que criou um belo exemplar que caberia como uma luva em qualquer filme de SteamPunk.

7 - 1920 Briggs e Stratton Flyer

O Briggs e Stratton Flyer é a simplicidade elevado a
simplicidade, quase um Kart sem luxo.

1920 foi um ano maravilhoso para a automobilística, marcas como Rolls-Royce e Cadillac estavam buscando cada vez mais sofisticação e tecnologia para seus veículos, eis que surge então o Briggs e Stratton Flyer. 

No limiar do que se pode considerar um carro (talvez o pai do kart moderno), contava com um pequeno motor de 2hp que impulsionava uma roda de tração. Era basicamente uma prancha com dois bancos, sem suspensão, sem carenagem e sem estilo, o Briggs e Stratton Flyer foi uma das primeiras tentativas de se criar um veículo popular e muito barato, um mérito que é ofuscado pela falta de simplesmente tudo nele.

6 - 1933 Fuller Dymaxion

Filho de Buckminster Fuller, o carro/avião/kombi é um sucesso de bizarrice

O Dymaxion foi desenhado pelo engenheiro autodidata Buckminster Fuller, (um homem polivalente e de idéias maravilhosas que se tornou um simbolo cult de uma era), buscava eficiência e design em todas as suas obras, sendo uma de suas principais obras as Cupulas Geodésicas.
O veículo de Buckminster Fuller fora inicialmente desenhado para ser um hibrido de carro e avião, contaria com um kit de asas infláveis e um motor a reação que seria instalado em um momento posterior.

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O veículo inovador nunca foi usado desta forma, um acidente fatal com um dos protótipos encerrou a vida deste projeto, que acabou ficando esquecido para a sorte dos que um dia pensassem em adquiri-lo.

Asas infláveis ?!?!? com motor a jato ?!?! Sério ?!?!?!

5 - 1934 Chrysler/DeSoto Airflow

Chrysler/De Soto Airflow de 1934, moderno demais para o mercado

O Airflow é um dos casos de injustiças causadas pela realidade da época, ignorado pelo público e pelos clientes, foi um veículo desenhado com linhas aerodinâmicas, esqueleto interno de aço e de peso bem distribuído na famosa técnica 50/50, características existentes na maioria dos carros da década de... 50 (lembrando que este é um carro da década de 30).

Para Comparação com o Airflow, um Ford V8, sucesso
de vendas na década de 30

As técnicas de desenvolvimento do Airflow eram tão a frente de seu tempo que só foram começar a ser usadas em automóveis 20 anos depois, traços como aerodinâmica, conforto e acessórios.

Um detalhe trágico era seu motor, que tinha como falha de desenvolvimento simplesmente cair do slot do motor, somando ainda mais á má fama do mesmo por ser muito a frente de seu tempo, e uma soma de preconceito com técnicas modernas demais para um carro estranho demais para os padrões da época, fez do Airflow um carro afrente de seu tempo, e portanto, rejeitado.

4 - 1949 Crosley Hotshot

O Tiro Quente em todo seu poder e simplicidade de esportivo low cost

O Crosley é o primeiro esportivo Americano do pós guerra, é considerado por entusiastas um marco e também uma pilha de lixo.

Pequeno demais, devagar demais e perigoso demais, o hotshot (tiro quente na tradução literal) foi uma das estrelas de um filme chamado Mechanized Death, filme lançado na década de 60 com intuito de educar motoristas, sobre procedimentos de segurança no transito.

O pequeno tiro quente (HotShot para os chegados) foi desenhado por Powel Crosley Jr., Um radialista da época que queria ser desenhista de carros.

Bom, ele conseguiu, mas ainda bem que já tinha uma ótima profissão!

3 - 1956 Renault Dauphine

O Renault Dauphine foi um carro simplório, mas de padrões muito baixos
de qualidade e eficiência.

O Dauphine foi um carro Francês de baixo (hahahahaha) custo visando a popularização do automóvel na França.

Seu maior defeito não estava em seu desenvolvimento, que na verdade seguiu os padrões de excelência da época, estava porém na qualidade do material usado, chapas finas demais com tinta de baixa qualidade garantiam além da ferrugem uma dor de cabeça até para fechar a porta, que tinha como costume empenar.  

O Renault Dauphine também contava com uma motorização muito fraca até mesmo para a época, atingindo 100km/h em aproximadamente 32 segundos, isso é mais do que até o carro mais fraco dos dias atuais.




Com materiais de baixa qualidade e devagar, o Renault Dauphine ainda vendeu mais de 2 milhões de unidades, sendo um sucesso de vendas devido a seu baixo preço e baixo consumo, o que prova que nem sempre porque algo vende é bom.

Uma curiosidade, seu nome original era Renault Corvette, mas foi mudado para Renault Dauphine em cima da hora, ufa!

2 - 1957 King Midget Model III

O King Midget Model III foi um carro estilo Kit Faça Você mesmo, com motor
escolha do comprador.

Quando Caud Dry e Dale Orcutt, de Ohio decidiram que iriam construir carros que todos poderiam comprar, desenvolveram o Model I, oferecendo o carro como um kit do tipo Faça Você Mesmo. 

O kit consistia de um Chassis, barras estruturais e algumas chapas de metal desenhadas que precisavam ser cortadas pelo construtor, o motor seria qualquer motor de 1 cilindro disponível no mercado.

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O modelo continuou sendo construído até o final da década de 60, quando padrões de segurança mais restritos foram aplicados aos veículos, extinguindo a produção do kit porque o King Midget Model III não conseguia atingir os níveis mínios de segurança, colocando assim um fim ao reinado do King Midget III.

Curiosidade, traduzindo para o Português, o nome deste carro era literalmente "Rei Anão III".

1 - 1957 Waterman Aerobile

Waterman e seu Waterman Aerobile, o único protótipo construido.

Segundo a lenda, Waterman uma vez ouviu Glenn Curtiss reclamar que gostaria de dirigir e voar para longe dos aeroportos, depois de ouvir este lamento, Waterman se dedicou a um projeto que pudesse resolver este problema, o Aerobile.

A Solução viria de um automóvel com asas que podem ser desencaixadas e guardadas em algum canto, enquanto você usa a cabine, pequena e desconfortável, para ir comprar pão na padaria por exemplo.




O modo Avião funcionava com uma hélice Pusher (hélice localizada atrás do veículo), o que deixava-a exposta para a parte de trás do mesmo, seu espaço interno era pequeno, ja que tinha que acomodar mecanismos de transmissão de um automóvel, acessórios de carro e ainda tinha que ter equipamentos aeronáuticos básicos, e tudo isso com o desconforto espartano de um veículo leve e com suspensão frágil.

Aerobile voando em um dos voos de demonstração do protótipo

O AeroBile foi construído, e de fato voou em seus testes de conceito, o único protótipo construído fez inclusive voos de teste para diversos operadores como forças armadas dos EUA.

Mas mesmo sendo tão ..... Promissor (kkkkk desculpa ai), o Aerobile é um marco, sendo o primeiro aerocarro da história, o que garantiu lugar do único modelo construído (Já que não houveram encomendas) no Museu Smithsonian, e também um lugar na nossa lista dos 10 piores carros para se comprar.

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